Ao falar sobre o futuro secretário de Saúde dos EUA, Trump disse ser contra obrigatoriedade da vacina contra a poliomielite
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano) disse nesta 2ª feira (16.dez.2024) que o escolhido para o Departamento de Saúde, Robert F. Kennedy Jr., será “muito menos radical” durante o governo.
“Ele tem uma mente muito aberta, ou eu não o teria colocado lá”, disse Trump a jornalistas em Mar-a-Lago, resort de luxo do republicano em Palm Beach (Flórida).
Kennedy é conhecido por ser antivacina e pelas críticas às grandes empresas farmacêuticas e de alimentos. A nomeação pode afetar a regulamentação de ingredientes alimentares e a abordagem do país em relação às vacinas.
O nomeado para a saúde é criticado, inclusive, por alas do Partido Republicano por ser contra a vacinação nos EUA. Ele já associou a imunização infantil ao autismo.
Sobre a vacina de poliomielite, criticada por Kennedy, Trump disse que acredita “muito” nesse imunizante. “Você não vai perder a vacina contra a poliomielite. Isso não vai acontecer”, declarou.
Apesar da defesa, o republicano disse que não gosta da obrigatoriedade da vacina contra poliomielite em escolas, que é exigida para matrícula em instituições públicas e privadas de ensino em todo o país.
Trump, porém, concordou com o indicado ao criticar supostos abusos nos preços da indústria farmacêutica nos EUA. O republicano atacou os gerentes de benefícios farmacêuticos, chamando-os de “horríveis intermediários”.
“Não sei quem são esses intermediários, mas eles são ricos para caramba. Vamos nocautear o intermediário, vamos reduzir o custo dos medicamentos a níveis que ninguém jamais viu antes”, disse.