Cerca de 60 entidades assinaram uma carta de repúdio à proposta de regulamentação do uso de drones para a pulverização aérea de agrotóxicos no Ceará, considerado por elas “um retrocesso grave para as políticas públicas de proteção ambiental e à saúde da população”.
No início do mês, o governador Elmano de Freitas (PT) sinalizou apoio à liberação desta prática e, desde então, vem sendo fortemente criticado. Na semana passada, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) disse que a postura do petista “é contraditória para alguém que sempre acompanhou as lutas populares no combate ao uso de agrotóxicos”.
Na carta das entidades, elas lembram que os projetos de lei que abrem a possibilidade do uso de drones tentam “modificar a essência da Lei Zé Maria do Tomé”, de 2019, que possui coautoria do atual governador.
“Com o avanço de projetos de lei que buscam flexibilizar essa importante legislação, as entidades se veem compelidas a alertar para os riscos de danos irreversíveis”, diz trecho da manifestação, que foi divulgada nesta sexta-feira (13) com o endossamento da Comissão Pastoral da Terra e da Fetraece (Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará), por exemplo.
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