O enviado da ONU para a Síria, Geir Pedersen, se reuniu no domingo (15) com o líder rebelde da Síria, Ahmad al-Sharaa. Fotos de distribuição do Hayat Tahrir al-Sham (HTS) mostraram o encontro.
Sharaa – mais conhecido pelo nome Abu Mohammed al-Jolani – lidera o HTS, o grupo islâmico que tirou Assad do poder. O HTS é um grupo anteriormente aliado à Al-Qaeda que é designado como uma organização terrorista por muitos governos, e também está sob sanções das Nações Unidas.
Pedersen disse no domingo (15) que esperava um fim rápido das sanções para ajudar a facilitar a recuperação econômica.
Em uma declaração, o Comando Geral sírio disse que Mohammed al-Jolani discutiu com Pedersen a necessidade de reconsiderar um roteiro delineado pelo Conselho de Segurança para o país em 2015, conhecido como Resolução 2254.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse que a transição na Síria deve levar a uma “governança confiável, inclusiva e não sectária”, consistente com a Resolução 2254 do Conselho de Segurança da ONU.
Essa resolução pede um processo liderado pela Síria, facilitado pelas Nações Unidas, estabelecendo dentro de seis meses uma governança não sectária e definindo um cronograma para um processo de elaboração de uma nova constituição. Ela também pede eleições livres e justas.
De acordo com uma declaração divulgada pelo escritório de Pedersen nesta segunda-feira (16), a ONU pretende oferecer todos os tipos de ajuda ao povo sírio, ao líder rebelde Ahmed Al-Sharaa e ao primeiro-ministro interino Mohammad al-Bashir durante uma reunião em Damasco.
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