Durante anos, Daniel Craig, 56, foi considerado o como o ícone da masculinidade ao interpretar o agente secreto James Bond. Após se afastar do papel em 2022, ele agora se apresenta de forma inédita em “Queer”, explorando novas facetas de sua carreira, com cenas de sexo gay, nudez e um personagem profundamente complexo.
Seja em um filme com temática gay ou interpretando um dos maiores ícones do cinema, o astro britânico diz não se incomodar com rótulos. Na verdade, ele simplesmente não se importa com isso. “Passei dessa fase”, ele contou à CNN.
“Não tenho mais motivo para me preocupar com algo assim”, continuou. No papel de um viciado em drogas no filme de Luca Guadagnino, o ator tem recebido as melhores críticas de sua carreira, o que pode colocá-lo, pela primeira vez, na disputa pelo Oscar de Melhor Ator.
“Eu realmente amo o trabalho que faço. Sou muito privilegiado por poder fazer o que faço. Mas qualquer reconhecimento que recebo é como a cereja no topo”, explica ele sobre a possibilidade de chegar ao maior prêmio do cinema. Saiba o que esperar do filme.
Baseado no romance homônimo de William S. Burroughs, um dos principais autores do movimento literário beat, publicado em 1985, “Queer” se passa na Cidade do México durante a década de 1950 e narra a história de William Lee, alter ego do escritor. Daniel Craig dará vida ao protagonista, que é homossexual e precisa lidar com seu vício em drogas.
Enquanto lida com o vício, Lee também embarca em uma intensa jornada de descobertas sobre sua sexualidade ao se envolver com o jovem Eugene, interpretado por Drew Starkey (“Outer Banks”). O elenco também conta com o cantor Omar Apollo e o brasileiro Henry Zaga (“Os Novos Mutantes” e “Depois do Universo”).
“Queer” estreou no Festival de Veneza 2024, onde recebeu muitos elogios, especialmente pela atuação de Daniel Craig, que pode conquistar sua primeira indicação ao Oscar pelo filme. Na segunda-feira (9), o ator recebeu uma nomeação ao Globo de Ouro pelo papel na produção.
Assista ao trailer de “Queer”:
Glamour Hollywoodiano da década de 1920 domina o Festival de Veneza