Durante evento sobre o Supremo, ministro disse que a principal distinção entre os movimentos da década de 1940 e 1950 e os atuais reside na capacidade de ‘corroer’ o sistema político de dentro para fora
O ministro Alexandre de Moraes, integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), fez uma análise sobre a evolução dos grupos extremistas ao longo das décadas, durante um avento organizado pelo Instituto de Estudos Jurídicos e Aplicados (Ieja). Segundo ele, a principal distinção entre os movimentos da década de 1940 e 1950 e os atuais reside na capacidade destes últimos de “corroer” o sistema político de dentro para fora. Essa nova abordagem, segundo Moraes, representa um desafio significativo para a democracia. Moraes também mencionou o surgimento de um populismo extremista, especialmente de viés conservador, que se alimenta das frustrações e inseguranças da população.
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Ele observou que esses grupos se aproveitam dos “desgostos, desilusões e traumas” que afetam as pessoas, criando um ambiente propício para a disseminação de suas ideologias. O ministro ressaltou a urgência de se evitar a contaminação política nas instituições. Para ele, é fundamental que haja uma clara separação entre os órgãos do Estado e os órgãos de governo. Moraes citou experiências negativas anteriores, onde a mistura entre Forças Armadas, polícias, judiciário e Ministério Público com questões eleitorais resultou em consequências prejudiciais.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias