O religioso Frei Betto, amigo de Lula e ex-assessor da Presidência em seu primeiro mandato, disse em entrevista à revista Breeza ser favorável ao uso recreativo da maconha.
Ele também afirmou à publicação que uma vez tomou ayahuasca (planta amazônica psicodélica) e durante uma hora viu Machu Picchu (ruína Inca no Peru) na sua frente.
Betto disse ainda que religião e entorpecentes não são incompatíveis. “Todas as tradições religiosas, de alguma maneira, usaram alguma droga”, declarou à revista, dedicada a temas relacionados à maconha.
Ele afirmou que, para combater a dependência química gerada pelas drogas, é necessário haver afeto. “As pessoas entram na dependência química por falta de afeto, e assim como a porta de entrada é esta, a porta de saída também”.
Betto ainda tratou de outros temas na entrevista. Ele defendeu o fim do celibato para padres. Para o religioso, essa exigência os leva a recorrerem ao álcool.
“O celibato deveria ser facultativo, o sujeito sozinho não tem vocação para lidar com a solidão e busca no álcool companhia”, disse. Segundo ele, existem clínicas de reabilitação para uso abusivo de álcool para padres e outros membros da Igreja Católica.
Betto fez ainda uma crítica à chamada bancada da bala no Congresso Nacional. Para ele, “a bancada da bala é sócia dos chefes do tráfico”.
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