Marcas como Proper No. 12 e desenvolvedora do jogo “Hitman” decidiram se desassociar da imagem do lutador
Duas empresas encerraram suas parcerias com Conor McGregor, lutador de MMA (artes marciais mistas), depois de um júri civil na Irlanda determinar que ele deve indenizar uma mulher que o acusou de estupro. A decisão, que implica o pagamento de quase 250 mil euros, foi divulgada pela AP na 4ª feira (27.nov.2024).
A Proximo Spirits, dona da marca de uísque irlandês Proper No. 12, e a desenvolvedora de videogames IO Interactive são as empresas que decidiram se desvencilhar da imagem do atleta.
A Proximo Spirits comunicou ao Irish Independent que, daqui para frente, não planeja utilizar o nome e a imagem de McGregor no marketing da marca. A mudança representa uma alteração significativa na estratégia de marketing da empresa, que antes estava fortemente vinculada à imagem do lutador.
Por outro lado, a IO Interactive, responsável pelo jogo Hitman, que contava com a participação de McGregor, também optou por finalizar a colaboração.
A empresa expressou, através de uma declaração na plataforma X, que, diante da divulgação da recente decisão judicial, decidiu encerrar sua colaboração com o atleta, com efeito imediato. Além disso, anunciou a remoção de todo o conteúdo relacionado a McGregor de suas lojas.
O caso envolve Nikita Hand, que acusou McGregor de tê-la “brutalmente estuprado e agredido” em um hotel de luxo em Dublin, em 2018. Hand afirmou que o suposto ataque a deixou com severos hematomas e transtorno de estresse pós-traumático. McGregor se defendeu, alegando que o ato foi consensual e acusando Hand de fabricar as alegações.