O Governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou, durante um evento no Palácio Guanabara, na última quarta-feira (27), que os agentes da Lei Seca passarão a usar drones especiais em todas as operações. Serão nove equipamentos colocados em atividade a partir do dia 1º de dezembro.
Os novos aparelhos estão equipados com um “superzoom” que ajudará na identificação dos motoristas e dos veículos que “furarem” as blitzes organizadas pelos agentes. Os drones possuem capacidade de deslocamento e poderão auxiliar no monitoramento das filas que se formam nas vias que recebem a operação.
Os aparelhos também irão identificar veículos com registros de roubo e de furto.
Segundo o governo, ao identificar veículos trafegando de ré, na contramão, tentando subir em canteiros ou simulando panes, equipes de motos e veículos de apoio serão acionadas para a abordagem e condução dos motoristas à fiscalização.
Em seu discurso, o governador Claudio Castro (PL) reforçou a necessidade de “dar mais efetividade ao trabalho da Lei Seca” e mirar na captura do mau condutor, que coloca em risco a própria vida e a dos demais motoristas. Castro revelou que foram mais de R$ 275 mil investidos na compra dos drones.
“Estamos investindo em tecnologia para auxiliar o trabalho dos agentes e garantir um trânsito mais seguro, evitando que pessoas usem o volante sob efeito de álcool e transformem veículos em armas. Esse trabalho impede que famílias sejam destruídas e impede que pessoas deixem de ter futuro”, completou Castro.
De acordo com o Governo do Rio, só em 2024 a Lei Seca abordou 250.384 mil motoristas em 3.117 operações de fiscalização no estado.