Saiba quem é o policial federal indiciado pela PF e suspeito de liderar o ‘Grupo dos Malucos’ na Abin


Marcelo Bormevet foi acusado de espionagem e de promover desinformação para prejudicar ministros do Supremo Tribunal Federal e opositores de Bolsonaro

Reprodução/X/@bormevetMarcelo Bormevet
De acordo com informações da Polícia Federal, Bormevet teve um papel fundamental na estrutura paralela que fornecia desinformação a Bolsonaro

Um dos 37 indivíduos indiciados no inquérito que investiga a tentativa de golpe, o policial federal Marcelo Araújo Bormevet liderava um grupo conhecido como ‘Grupo dos Malucos’. Este grupo tinha como foco a disseminação de desinformação e ataques direcionados a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Bormevet, que atuou como segurança de Jair Bolsonaro durante a campanha de 2018, conquistou a confiança da família do ex-presidente e foi indicado para um cargo na Agência Brasileira de Inteligência (Abin). De acordo com informações da Polícia Federal, Bormevet teve um papel fundamental na estrutura paralela que fornecia desinformação a Bolsonaro e propagava notícias falsas contra seus opositores.

cta_logo_jp

Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

Entre os alvos do grupo estavam os ministros Luiz Fux e Luís Roberto Barroso. Mensagens interceptadas revelam que Bormevet orientava os integrantes do grupo sobre as estratégias de ataque a serem adotadas. A PF ressaltou que a propagação de informações falsas sobre os ministros da Suprema Corte e seus familiares era uma ação deliberada. O relatório da investigação aponta que os envolvidos estavam plenamente cientes de suas atividades, que visavam desestabilizar o sistema eleitoral por meio da desinformação.

Além disso, Bormevet é alvo de outra investigação relacionada a espionagem ilegal durante o governo Bolsonaro. Ele foi um dos alvos de prisão preventiva na Operação Última Milha, que apura a espionagem de autoridades. Com uma carreira na PF desde 2005, Bormevet foi nomeado chefe do Centro de Inteligência Nacional (CIN) da Abin, que, segundo as investigações, foi utilizado para monitorar adversários de Bolsonaro de forma ilegal. No governo Lula, ele ocupou um cargo de confiança na Casa Civil, mas foi afastado por determinação do STF e atualmente enfrenta um processo administrativo disciplinar.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias





source