Os ataques israelenses no Líbano mataram pelo menos 25 pessoas nesta terça-feira (26), de acordo com uma contagem da CNN com dados do Ministério da Saúde.
As mortes ocorreram no mesmo dia em que Israel aceitou uma proposta para acabar com o conflito com o Hezbollah.
Pelo menos 10 pessoas foram mortas no centro de Beirute, seis na cidade de Shaqra e duas na cidade de Tiro, no sul, seis na região de Baalbek-Hermel e uma em Hadath, na área do Monte Líbano, ao sul de Beirute, de acordo com o ministério.
A agência oficial de notícias do Líbano (NNA) disse que um prédio de apartamentos em Hamra, no centro de Beirute, foi atingido. Hamra, o distrito comercial mais movimentado da capital, abriga duas universidades americanas e vários escritórios internacionais sem fins lucrativos. Anteriormente, os militares israelenses emitiram avisos de retirada para áreas incluindo Hamra.
A NNA também disse que “um drone hostil atingiu al-Qard al-Hassan em Zuqaq al-Blat”, referindo-se a uma instituição financeira ligada ao Hezbollah.
Os militares israelenses afirmaram ter conduzido “ataques baseados em inteligência contra nove alvos terroristas que eram componentes da gestão financeira e dos sistemas do Hezbollah nas áreas de Beirute, Sidon, Tiro e Beqaa, na continuação de ataques anteriores”.
Os militares disseram que os alvos incluíam um depósito, filiais da Al-Qard Al-Hassan e uma casa de câmbio que dizem ter sido usada para financiar as atividades militares do Hezbollah.
Nas horas que antecederam a aprovação do cessar-fogo, Israel intensificou drasticamente os seus ataques em Beirute, visando certas áreas centrais da cidade – e não apenas os subúrbios do sul dominados pelo Hezbollah – pela primeira vez no conflito.