O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, votou neste domingo (24) com seus filhos no segundo turno das eleições presidenciais, na cidade de Canelones.
“Estarei próximo do povo, estarei na atividade política”, disse Lacalle Pou, do Partido Nacional, à imprensa após votar.
A Constituição do Uruguai não permite a reeleição imediata, razão pela qual Lacalle Pou não poderia ser candidato na disputa eleitoral entre o candidato do partido no poder, Álvaro Delgado, e pelo candidato da oposição, Yamandú Orsi.
Lacalle Pou foi eleito senador pelo Partido Nacional no primeiro turno realizado em outubro passado.
“Dentro de 97 dias estarei perto do povo, estarei na atividade política e estarei onde o povo acredita melhor. Sou senador eleito, então é onde devo estar”, disse ele à imprensa após votar no departamento de Canelones.
Nesse sentido, explicou que o balanço do seu governo será feito quando entregar formalmente a faixa presidencial, e que aspira que o seu mandato seja medido “pela liberdade”. Ele sublinhou que esta fase final da sua administração continuará trabalhando nas diferentes tarefas.
“Dia 6 de dezembro é a Cúpula do Mercosul. Bom, naturalmente o presidente eleito deveria nos acompanhar e, também antes de ir para essa cúpula, ver como o próximo governo pretende continuar, obviamente”, disse.
Além disso, sublinhou que hoje no seu país estão sendo votados “dois projetos diferentes” nos quais, em ambos os casos, comunicará com o candidato eleito para iniciar a transição do próximo governo, que tomará posse no dia 2 de março.
Entretanto, Lacalle Pou disse que este será o “último dia” em que haverá um governo “único”, referindo-se ao fato de que a partir de segunda (25) haverá também um governo eleito.
“Pessoalmente, claro, aconteceram muitas coisas nestes anos. Mas eu sempre disse, o dia mais importante de um governo não é o primeiro, é o último”, notou.
Nesse contexto, afirmou que o primeiro dia pode ser “uma esperança” ou uma “expectativa” enquanto o último é um balanço para alguns que, na sua opinião, será positivo para uns e não para outros.
Governo Milei propõe redução da maioridade penal para 13 anos na Argentina