Durante sua visita a Manaus, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visita o Museu da Amazônia (MUSA), após sobrevoar a Floresta Amazônica de helicóptero, ao lado do cientista Carlos Nobre.
O presidente chegou acompanhado de sua filha Ashley e neta Natalie e entrou na reserva natural onde fica o museu, por volta das 15h33.
O tour de Biden e sua comitiva foi guiado por pesquisadores e lideranças locais.
Dentre elas estão Henrique dos Santos Pereira, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA); Filippo Stampanoni, Diretor Geral do MUSA; Kelliane Wapichana, Secretaria-Geral do Movimento de Mulheres do Conselho Indígena de Roraima; Altaci Kokama, liderança do povo Kokama; Dra. Camila Ribas, curadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; Peter Fernandez, cofundador e CEO da Mombak, empresa de projetos de remoção de carbono por meio do reflorestamento da floresta amazônica brasileira.
O museu fica em uma pequena parte da Reserva Florestal Adolpho Ducke, que muitos consideram o ponto de partida do Rio Amazonas propriamente dito e a porta de entrada para a Amazônia.
A Reserva é um dos locais de pesquisa mais importantes da Amazônia.
Ela tem parcerias de pesquisa com parceiros dos EUA, como o Smithsonian Institute e a Louisiana State University, e tem sido apoiada pelo Fundo Amazônia, para o qual o presidente Biden anunciou US$ 50 milhões em financiamento adicional hoje.
Após o tour, o presidente fará um pronunciamento e assinará uma proclamação designando 17 de novembro como Dia Internacional da Conservação.
Em 200 anos das relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, esta será a primeira vez que um presidente norte-americano visita Manaus e a Floresta Amazônica.
Fontes ligadas ao governo americano dizem que, durante o pronunciamento que será feito em Manaus, Biden deve anunciar um novo financiamento para ações de conservação florestal.
*Com informações da Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil