Seleções da França e de Israel se enfrentaram no Stade de France; apenas 16.611 torcedores pagaram para ir ao estádio
Parte dos torcedores presentes ao Stade de France, em Saint-Denis, nos arredores de Paris, vaiou o hino de Israel antes da partida entre a seleção israelense e a francesa, na 5ª feira (14.nov.2024). O jogo era válido pela Liga das Nações e acabou em 0 a 0.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o início da execução do hino de Israel. É possível ouvir algumas vaias e assobios. A partida também ficou marcada pelo número reduzido de torcedores: apenas 16.611. De acordo com a agência de notícias Reuters, foi o pior público na história do Stade de France para um jogo da seleção francesa.
Assista ao vídeo (1min26s):
The Israeli National Anthem “Hatikvah” ahead of the Israel vs France game.
Such a beautiful yet solemn National Anthem.
Stay safe in France tonight Jews 💙🤍
🇫🇷 🇮🇱 pic.twitter.com/6s4xduIE9v
— Kosher🎗🧡 (@koshercockney) November 14, 2024
As autoridades francesas destacaram um contingente de 4.000 agentes de segurança para a partida entre as duas seleções. A decisão foi motivada pelos confrontos entre torcedores do Ajax e do Maccabi Tel Aviv na última semana, em Amsterdã, na Holanda. O jogo era válido pela Liga Europa.
A Reuters informou também que cerca de 100 torcedores israelenses foram ao estádio. Eles gritaram “libertem os reféns” durante a execução do hino do país, em referências às pessoas que seguem sob domínio do grupo extremista Hamas desde os ataques de 7 de outubro de 2023.
Do outro lado, bandeiras da Palestina foram registradas nas arquibancadas do Stade de France. Nas redes sociais, um vídeo mostra o momento em que alguns torcedores gritam “Palestina livre”.
Assista ao vídeo (14s):
Un autre drapeau palestinien est agité en tribune, la foule acclame et félicite cette dame 🇵🇸🇵🇸🇵🇸
(Témoin m’ayant transmis la vidéo) pic.twitter.com/P1mBbvnAuU
— Ilan Gabet (@Ilangabet) November 14, 2024
MACRON NO STADE DE FRANCE
O presidente da França, Emmanuel Macron, assistiu à partida do estádio. Afirmou em entrevista à emissora francesa BFM TV antes do pontapé inicial que o país não iria ceder ao “antissemitismo nem à violência”.