Esse crescimento é impulsionado principalmente pela soja, que deve ter um aumento de 10,9%; outras culturas também devem apresentar resultados positivos, como milho, feijão e arroz
O primeiro prognóstico para a safra de 2025, divulgado pelo IBGE por meio do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), aponta um crescimento significativo na produção de grãos, cereais e leguminosas no Brasil. A estimativa é de que a safra atinja 311 milhões de toneladas, representando um aumento de 5,8% em relação ao ano anterior. Esse crescimento é impulsionado principalmente pela soja, que deve ter um aumento de 10,9%. Além da soja, outras culturas também devem apresentar resultados positivos. O milho da primeira safra deve crescer 9,1%, enquanto o arroz e o feijão da primeira safra devem aumentar 6% e 18,1%, respectivamente.
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No entanto, a produção de algodão herbáceo e o milho da segunda safra devem enfrentar quedas, o que pode impactar o resultado geral. Essa recuperação é vista como crucial para o controle da inflação e para o aumento das exportações brasileiras. A produção de soja deve alcançar um novo recorde, com 160,2 milhões de toneladas projetadas para 2025. O milho deve totalizar 115,9 milhões de toneladas, apresentando um leve crescimento de 0,3% em relação a 2024. Para o feijão, a expectativa é de 3,3 milhões de toneladas, enquanto a produção de arroz deve chegar a 11,2 milhões de toneladas. O crescimento da produção será observado em 12 estados, incluindo Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
Por outro lado, estados como Mato Grosso, Maranhão e Pará devem registrar quedas na produção, o que pode afetar a dinâmica do mercado agrícola. A pesquisa também trouxe dados sobre a safra de 2024, que deve ser 6,9% menor do que a de 2023, totalizando 293,8 milhões de toneladas. A área destinada à colheita aumentou em 1,1% em comparação ao ano anterior, o que pode indicar uma tentativa de compensar as perdas.
Em relação à capacidade de armazenamento, o Brasil viu um crescimento de 5,4% no primeiro semestre de 2024, alcançando 222,3 milhões de toneladas. O Rio Grande do Sul se destaca pelo número de estabelecimentos de armazenagem, enquanto Mato Grosso lidera em capacidade total. Os estoques de produtos agrícolas no país somam 87,9 milhões de toneladas, com a soja representando a maior parte desse volume. Em comparação ao ano anterior, houve um aumento nos estoques de milho e arroz, mas uma redução nos estoques de soja, trigo e café, o que pode influenciar as decisões de mercado nos próximos meses.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias