Na reunião de sua bancada realizada nesta terça-feira (29), o líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA), disse que não seria razoável o PT, depois de somente uma reunião com ele e com seu colega Antônio Brito (PSD-BA), apoiar seu adversário na disputa à Presidência da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
As declarações ocorreram pouco antes de uma reunião de Elmar com a bancada do PT. Mais cedo, os petistas estiveram com Brito para discutir suas propostas como candidato à Presidência da Câmara.
Elmar e Brito selaram um acordo em setembro, após Lira, que até então endossava nos bastidores o nome do líder do União como seu sucessor, migrar o apoio a Motta com a desistência do presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), da disputa.
Pelo acordo, ambos disputarão a sucessão de Lira. Se um deles passar para o segundo turno contra Motta, o outro se comprometeu a apoiar a candidatura do finalista. Nesse contexto, o PT aparece como fiel da balança —a federação com PC do B e PV tem 80 deputados.
Na reunião com a bancada, Elmar apresentou cálculos segundo os quais ele teria cerca de 170 votos, enquanto Brito apareceria com 130. Os 300 votos seriam suficientes para que houvesse um segundo turno. Se o PT embarcar na aliança, esse bloco teria em torno de 380 votos e levaria a presidência.
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