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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) afastou cinco desembargadores do estado do Mato Grosso do Sul por suspeita de venda de sentenças durante uma operação deflagrada nesta quinta (24) pela Polícia Federal. A Operação Ultima Ratio teve ainda o cumprimento de 44 mandados de busca e apreensão nos estados do Mato Grosso e São Paulo e no Distrito Federal.
De acordo com as investigações, os desembargadores são suspeitos de “crimes de corrupção em vendas de decisões judiciais, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul”.
Aos desembargadores, o STJ determinou também a proibição de acesso às dependências de órgão público, a vedação de comunicação com pessoas investigadas e a colocação de tornozeleira eletrônica.
As primeiras informações do G1, da TV Globo e da Folha de S. Paulo apontam que os desembargadores alvos da operação são o próprio presidente do TJ-MS, Sergio Fernandes Martins, e os magistrados Vladimir Abreu da Silva, Marco José de Brito Rodrigues, Sideni Soncini Pimentel e Alexandre Aguiar Bastos.
Também foram afastados o conselheiro Osmar Domingues Jeronymo, do Tribunal de Contas do Estado do MS, e o sobrinho, o servidor Danillo Moya Jeronymo. A Gazeta do Povo tenta contato com a Corte.
Entre os alvos dos mandados estão, ainda, advogados, servidores e empresários suspeitos de se beneficiarem do esquema. Os mandados são cumpridos nas cidades de Campo Grande, Brasília, São Paulo e Cuiabá.
“A ação teve o apoio da Receita Federal e é um desdobramento da Operação Mineração de Ouro, deflagrada em 2021, na qual foram apreendidos materiais com indícios da prática dos referidos crimes”, completou a PF em nota em referência à suposta participação de integrantes do TJ-MS no esquema.
Mais informações em instantes.