O presidente Luiz Inácio Lula da Sila (PT) cancelou a viagem à China que aconteceria neste domingo (26). Segundo a nota médica divulgada pelo Planalto, a decisão já foi comunicada para as autoridades chinesas com a reiteração do desejo de marcar a visita em nova data.
Inicialmente, Lula embarcaria rumo a Shangai neste sábado (25), no entanto, o presidente teve um mal-estar e deu entrada no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, na quinta-feira (23), com sinomas gripais.
Após avaliação médica, foi constatada um quadro de pneumonia leve. Ele chegou a ser visitado por seu médico de confiança, Roberto Kalil, no Palácio da Alvorada na sexta-feira (24), que recomendou repouso ao presidente.
O Planalto cancelou a agenda do presidente prevista para a manhã de sexta, mas mesmo com a recomendação médica, Lula decidiu se reunir com ministros e líderes do governo no Alvorada à tarde. Na pauta, estavam assuntos considerados inadiáveis para o governo, como o impasse sobre a tramitação das medidas provisórias (MPs) no Congresso e a discussão do novo arcabouço fiscal.
Leia a nota médica:
“O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu entrada no Hospital Sirio-Libanês – unidade Brasília, em 23/3/2023 com sintomas gripais. Após avaliação clínica, foi feito diagnóstico de broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A, sendo iniciado tratamento. Após reavaliação no dia de hoje e, apesar da melhora clínica, o serviço médico da Presidência da República recomenda o adiamento da viagem para China até que se encerre o ciclo de transmissão viral.
Dra. Ana Helena Germoglio”
Secretaria de imprensa da Presidência da República
A viagem de Lula à China também está mantida, segundo o Planalto. O presidente deve embarcar para o país asiático neste domingo (26). Entre os assuntos que devem ser tratados na viagem, estão a invasão russa à Ucrânia, saúde, meio ambiente, indústria e a reforma de fóruns multilaterais, como o Conselho de Segurança da ONU.
Também devem ser discutidas as relações comerciais, com foco nos setores industrial, agronegócio, transição energética e segurança alimentar. A comitiva brasileira deve ser composta de diversas autoridades, como os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima).