A cantora Marisa Monte defendeu, nesta quarta-feira (3), que o projeto de Lei que regulamenta o uso de inteligência artificial no Brasil inclua a proteção de direitos autorais. Ela participou, de forma remota, em audiência pública do Senado sobre o tema.
De acordo com ela, a IA, ao mesmo tempo que oferece oportunidades que chamou de incríveis, também levanta questões complexas sobre a criação intelectual e sobre os direitos dos autores.
“Como artista, acredito que a arte é a expressão individual do ser humano. No entanto, com a IA generativa, algoritmos são capazes de gerar músicas, imagens e textos que estão cada vez mais presentes nas nossas vidas. É essencial que uma legislação acompanhe essas mudanças para proteger os direitos dos criados e garantir um ambiente justo e equilibrado para todos”, disse.
Ao chamá-la o presidente da Comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG) se disse um fã da artista. “Como senador e como fã, obrigado pela presença”, disse.
Marisa Monte se apresentou, afirmando ser cantora, multi-instrumentista, compositora, produtora, pesquisadora, doutora pela USP (Universidade de São Paulo), dona do próprio selo fonográfico e da própria editora musical.
“Hoje falo em nome do setor cultural e do patrimônio intelectual brasileiro, que inclui os mais diversos profissionais da criação humana e que vai muito além do campo musical, como escritores, ilustradores, desenhistas, pintores, artistas plásticos, atores, dubladores, animadores, roteiristas, diretores, jornalistas, fotógrafos e até mesmo cientistas brasileiros”, disse.
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