Lula irá à China com MST e Sindicato dos Metalúrgicos do ABC


O MST e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC irão se juntar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua viagem à China

Mônica Bergamo

São Paulo, SP

O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC irão se juntar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em sua viagem à China. Além deles, estão confirmadas entidades sindicais como a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a Força Sindical.

O movimento sem-terra será representado por João Pedro Stedile, dirigente e um dos fundadores do MST. Os presidentes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges Júnior, da Força Sindical, Miguel Torres, e da CUT, Sérgio Nobre, também estão confirmados.

A missão rumo ao país asiático é considerada estratégica para o Brasil. Por isso, afirmam integrantes do governo, a ideia é compor uma delegação robusta, que contemple do agronegócio à agricultura, e da indústria aos sindicatos.

Procurada pela coluna, a Secretaria de Comunicação Social do governo federal ainda não respondeu se o movimento social e as entidades sindicais irão arcar com os custos da viagem.

Lula embarca para a China na sexta-feira (24). Na próxima terça-feira (28), o presidente terá uma série de reuniões políticas bilaterais com os chineses. Na quarta-feira (29), haverá agenda com a participação dos cerca de 200 empresários que vão ao país. O presidente retornará ao Brasil na quinta (30).


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Como mostrou a Folha de S.Paulo, o governo pretende contrapor uma ampla agenda em Pequim à falta de resultados concretos da visita a Washington. O mandatário deve se encontrar com o líder chinês, Xi Jinping, e buscar negócios e parcerias para o Brasil.

A expectativa do país asiático também é alta. O jornal Global Times, ligado ao Partido Comunista Chinês, afirmou em texto da semana passada que a visita busca “intensificar os laços econômicos [entre os países] em meio à turbulência global”.



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