O júri do réu Leandro Boldrini, acusado de ser o mentor intelectual do plano que levou à morte do filho, Bernardo, de 11 anos, em abril de 2014, foi suspenso por questões de saúde nesta quinta-feira (23).
O julgamento, iniciado na última segunda-feira (20), seria retomado hoje com o interrogatório de Leandro Boldrini. Contudo, o réu por dispensado pela juíza Sucilene Engler Audino, e pelas partes.
O pai do menino responde pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado (motivo torpe, motivo fútil, emprego de veneno e dissimulação), ocultação de cadáver e falsidade ideológica.
Ele já foi julgado e condenado, em 2019, a 33 anos e 8 meses de prisão, juntamento com outros três acusados. Entretanto, uma decisão da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJ-RS), em dezembro de 2021, anulou o julgamento.
O jovem Bernardo Boldrini desapareceu em 4 de abril de 2014, em Três Passos (RS). Seu corpo foi encontrado dez dias depois, em uma cova vertical às margens de um rio, em Frederico Westphalen, também no Rio Grande do Sul.
Além de Leandro, foram condenados Graciele Uguline, madastra do garoto; Edelvania Wirganovicz, amiga de Graciele; e Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvania.
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