A Rússia fez uma patrulha ostensiva com dois bombardeiros capazes de empregar armas nucleares perto do Japão. A manobra acontece no dia em que o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, visita Kiev, a capital da Ucrânia.
Em um comunicado publicado nesta terça-feira, 21, o Ministério das Relações Exteriores do Japão afirmou que Kishida foi à Ucrânia para rejeitar “agressão da Rússia” e expressar solidariedade e apoio aos ucranianos.
Kishida participou de uma reunião com Zelensky em Kiev, onde defendeu “a ordem internacional baseada no Estado de Direito”, segundo o comunicado do governo japonês.
O encontro entre o primeiro-ministro e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ocorre em contraponto à visita do líder chinês, Xi Jinping, ao russo Vladimir Putin.
Manobras sobre o Mar do Japão
Dois grandes bombardeiros Tu-95MS saíram de bases no extremo oriente do país para uma patrulha de sete horas sobre o Mar do Japão, escoltados por caças Su-35S e Su-30SM. Segundo o Ministério da Defesa russo, o voo foi rotineiro.
Até aqui, o Japão não forneceu armamentos para os ucranianos. Segundo o Instituto para a Economia Mundial da Alemanha, o país doou US$ 520 bilhões em ajuda humanitária e US$ 610 bilhões em repasses financeiros até janeiro.