O ministro esclareceu que foi acrescido mais um “S”, de sustentabilidade, à sigla do CDES, para inclusão da agenda sustentável
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta quinta-feira, 23, que o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o chamado “Conselhão”, vai ser reinstalado como espaço para “reunir divergência”. Padilha também esclareceu que o grupo discutirá temáticas relacionadas à sustentabilidade.
“O Conselhão vai reunir a divergência dos atores econômicos, dos trabalhadores, do debate da democracia, da defesa de mais inclusão e diversidade no nosso país”, disse Padilha, após se reunir com Haddad, na sede da pasta econômica em Brasília, para discutir a retomada do CDES.
O ministro esclareceu que foi acrescido mais um “S”, de sustentabilidade, à sigla do CDES, para inclusão da agenda sustentável. “Fizemos questão de acrescentar ao que era o CDES mais um S de sustentabilidade, então vai ser um espaço de debate com agenda sustentável, retomada do desenvolvimento sustentável do nosso País. Na prática ele vai erodir o ato do cercadinho do governo anterior, de conversar só com sua bolha”, afirmou.
A primeira reunião do Conselhão deve ocorrer na segunda quinzena de março, após a viagem do presidente da República, Luiz Inácio Lula Silva à China. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai participar do encontro e fará um balanço da perspectiva econômica.
“Nossa expectativa é que o ministro Fernando Haddad faça um balanço no Conselhão da perspectiva econômica do país e aponte essas perspectivas. Vão estar atores econômicos, seja empresários, sistema financeiro, agronegócio, startups, pequenas e médias empresas, representantes dos trabalhadores, ativistas da defesa da democracia, ativistas da defesa da diversidade e da inclusão no país. A ideia é que faça uma fala geral sobre a situação econômica do país”, disse Padilha.
Ele também informou que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, também devem discursar no primeiro encontro.
Estadão conteúdo
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