A viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, no final de semana, deve incluir uma visita a um centro de pesquisa da Huawei e uma parceria no desenvolvimento de tecnologia de monitoramento.
A agenda do petista no país comunista tem gerado incômodo junto a diplomatas americanos, segundo relatos feitos à CNN. Os Estados Unidos e a China têm protagonizado troca de acusações sobre espionagem.
A expectativa é de que, em Xangai, onde desembarcará depois de Pequim, Lula faça uma visita ao centro de tecnologia da empresa, acompanhado de executivos da companhia chinesa.
No ano passado, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, proibiu as aprovações de novos equipamentos de telecomunicações das Huawei Technologies por representarem “um risco inaceitável” à segurança nacional dos Estados Unidos.
No Brasil, a gestão de Jair Bolsonaro liberou a utilização da tecnologia chinesa para o 5G, mas não na rede do governo federal.
Há a expectativa ainda de que Brasil e China assinem dez memorandos de entendimento, nas áreas de meio ambiente, turismo, agricultura e ciência e tecnologia.
O último em relação a uma parceria para desenvolvimento de satélite de monitoramento para desmatamento na floresta amazônica. A questão também tem sido vista com ressalva pela diplomacia americana.
Lula deve ser acompanhado à China pelos ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Fazenda), Carlos Fávaro (Agricultura), Nísia Trindade (Saúde) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia).
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