Políticos comentam decisão do Banco Central de manter taxa de juros em 13,75% ao ano; veja


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manteve, por decisão unânime, nesta quarta-feira (22), a taxa básica de juros – a Selic – em 13,75% ao ano. Foi a quinta definição seguida pela manutenção da taxa. Com a medida, o patamar de juros continua no maior nível desde dezembro de 2016.

A reunião foi a segunda desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O comunicado que acompanha a decisão era o mais esperado pelo mercado. Já, que nele, o comitê expõe sua visão do cenário econômico em que foi baseado o parecer e também pode indicar como será a próximo, que acontece daqui a 45 dias.

Políticos repercutiram a resolução do Copom. Veja a seguir:

Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente do PT: “Roberto Campos [Neto], explica: como empresários podem captar recursos com os maiores juros do mundo? Como investir se o dinheiro aplicado rende 8% reais? Você não entendeu seu compromisso com o Brasil? Seus juros só beneficiam rentismo e quem não produz. Sua política monetária já foi derrotada”.

 

Ivan Valente (PSOL-SP), deputado federal: “Mesmo com toda a pressão, Campos Neto manteve os juros no exorbitante patamar de 13,75%, um dos mais altos do mundo. O Banco Central “independente” serve a quem? À população não é, Selic nas alturas só ajuda banqueiro”.

 

Lindbergh Farias (PT-RJ), deputado federal: “Covardia o Copom manter Selic em 13,75%. Não estão preocupados com o Brasil e o povo brasileiro. Estão agindo de forma irresponsável para aumentar recessão, desemprego e sabotar o governo do presidente Lula. Temos que reagir contra isso!”

Erika Kokay (PT-DF), deputada federal: “Absurdo! Banco Central mantém Selic em 13,75% e nós queremos saber a quem Campos Neto está servindo, porque ao povo brasileiro que não é! A medida beneficia somente banqueiros e o mercado!”

Guilherme Boulos (PSOL-SP), deputado federal: “ABSURDO! Vamos convocar Campos Neto na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara para se explicar! Não é possível que esses juros abusivos sejam mantidos no Brasil”.

 





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