Nem o melhor jogador do mundo, nem o segundo colocado na recente premiação da Fifa foram capazes de evitar mais uma queda precoce do Paris Saint-Germain na Champions League nesta quarta-feira (8).
Messi e Mbappé tentaram, mas suas atuações estiveram aquém do que o PSG precisava para ganhar do Bayern de Munique, na Alemanha, e avançar às quartas de final.
Quem, de fato, foi decisivo em campo foi o alemão naturalizado camaronês Choupo-Moting, autor do gol que ajudou o time bávaro a abrir o caminho para ganhar por 2 a 0. Gnabry fechou a conta. No duelo de ida, os alemães também venceram, por 1 a 0.
Em ambos os confrontos, o PSG não pôde contar com a força máxima de seu ataque. Se no primeiro duelo Mbappé voltava de lesão e só entrou em campo no segundo tempo, quando sua equipe já estava atrás no marcador, na Alemanha a ausência foi de Neymar.
Nesta semana, o clube de Paris divulgou que o camisa 10 será submetido a uma cirurgia no tornozelo direito e não terá condições de jogar novamente antes do fim da temporada europeia. A previsão inicial é que ele ficará afastado por três a quatro meses.
Desde 2017, quando os franceses pagaram 222 milhões de euros (R$ 1,22 bilhão em valores atuais) pelo brasileiro, ele já ficou fora de quatro confrontos eliminatórios da Champions devido à lesões.
A mais recente até esta quarta havia sido na temporada passada, quando ele perdeu o jogo de ida contra o Real Madrid pelas oitavas por causa de uma lesão no tornozelo esquerdo.
Desde que chegou ao futebol europeu, Neymar passou a conviver com constantes lesões. Já foram, pelo menos, 16 contusões somando as passagens dele pelo Barcelona e pela equipe parisiense.
A recorrência de problemas físicos é mais questionada na França uma vez que o PSG fez um investimento alto no atleta tendo como principal objetivo a conquista inédita da Champions, meta novamente frustrada.
O mais perto que ele chegou foi na temporada 2019/2020, quando foi finalista, mas acabou derrotado pelo próprio Bayern de Munique.
Seis vezes campeão da Champions, o time alemão voltou a se impor nesta quarta não só pela ausência do brasileiro, mas sobretudo por limitar os espaços cedidos para Messi e Mbappé.
Enquanto o argentino, melhor jogador da última Copa do Mundo, sofreu com sucessivas faltas, o francês, artilheiro do Mundial, com oito gols, por vezes se encontrava marcado por quatro defensores.
Com o passar do tempo, sobretudo na etapa final, o PSG precisou partir para a pressão e foi quando os donos da casa encontraram espaços para marcar aos 16 minutos, com Choupo-Moting, e aos 44, com Gnabry, confirmando a classificação.
Milan volta às quartas depois de 11 anos de espera
Fora de casa, o time italiano segurou um empate por 0 a 0 com o Tottenham e avançou para as quartas de final da Champions. No confronto de ida, o Milan venceu por 1 a 0.
A última vez que os italianos, sete vezes campeão da maior competições de clubes da Europa, passado da fase de oitavas de final foi na temporada 2011/2012.