Polícia Federal prende ex-juiz que se apropriou de Porsche de Eike Batista


Flávio Roberto de Souza foi condenado a oito anos de prisão por fraude processual e peculato

Divulgação/Polícia FederalPolícia Federal deflagra quarta fase da operação Lesa Pátria, com o objetivo de identificar mais pessoas envolvidas nos atos de vandalismo do dia 8 de janeiro em Brasília
Polícia Federal deflagra quarta fase da operação Lesa Pátria, com o objetivo de identificar mais pessoas envolvidas nos atos de vandalismo do dia 8 de janeiro em Brasília

O ex-juiz federal Flávio Roberto de Souza, 60, foi preso nesta terça-feira, 21, pela Polícia Federal após ter sido condenado no final do ano passado a oito anos de prisão, um ano pelo crime de fraude processual e sete por peculato. Ele ficou conhecido no Rio de Janeiro ao ser flagrado em 2015 dirigindo o porsche cayenne do empresário Eike Batista que havia sido apreendido em uma operação policial. Naquele ano, a PF mandou apreender dinheiro e bens de Eike Batista: R$ 90 mil em espécie, quase 3 mil libras, US$ 5.400, além de um piano e do porsche. O então juiz Flávio de Souza também guardou o dinheiro e levou o piano para a sua casa. Para a Justiça, ele se apropriou de forma indevida de bens de terceiros. Na época, em entrevistas, o ex-juiz disse que achava toda a situação normal. A partir da situação, o Ministério Público Federal passou a investigar Souza, que, na época, era titular da 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Ele foi acusado de crimes como desvio de recursos da venda de um carro de um traficante para a compra de um bem para a filha, como também de recursos da Justiça Federal para comprar carro e apartamento, uso de documentos falsos, entre outros. Ele foi aposentado compulsoriamente.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga





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