Estimativa anterior era de saldo negativo de R$ 228,1 bilhões; equipe econômica espera aumento na arrecadação de R$ 110 bilhões
O governo federal espera reduzir o deficit primário de R$ 228,1 bilhões para R$ 107,6 bilhões em 2023. Com isso, o percentual cairia de 2,1% para 1% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.
A projeção está no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 1º bimestre divulgado pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento nesta 4ª feira (22.mar.2023). Eis a íntegra da apresentação (4 MB).
A estimativa anterior do governo destoa do rombo de R$ 231,5 bilhões previstos no Orçamento de 2023. Segundo o novo relatório, haverá um aumento de R$ 110 bilhões na arrecadação, com destaque para os pontos abaixo:
- R$ 54,6 bilhões em Cofins;
- R$ 26 bilhões do repasse dos patrimônios não reclamados do PIS/Pasep;
- R$ 18,7 bilhões em IR (Imposto de Renda);
- R$ 9,2 bilhões em PIS/Pasep.
Segundo o documento, as despesas primárias também devem cair R$ 10,6 bilhões no ano e há um espaço de R$ 13,6 bilhões em relação ao limite do teto de gastos.
Assista à apresentação do relatório de receitas e despesas: