Copa do Mundo feminina: governo quer Brasil como sede – 11/03/2023 – Esporte


O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer o Brasil como sede da Copa do Mundo de futebol feminino em 2027, disse neste sábado (11) o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, José Luís Ferrarezi.

Ele também confirmou apoio à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) no projeto de candidatura do país. “O governo brasileiro quer, e faremos de tudo para ter a Copa do Mundo em 2027”, afirmou.

A declaração do secretário ocorreu em um seminário de gestão esportiva na FGV (Fundação Getulio Vargas), no Rio de Janeiro. O evento teve a participação do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

“O futebol feminino será prioridade neste governo. Até por isso, presidente Ednaldo, o governo apoia a possibilidade de termos a Copa do Mundo de futebol feminino no Brasil em 2027”, afirmou Ferrarezi.

Na visão do secretário, o país conta com a infraestrutura necessária para sediar o evento. O Brasil recebeu a Copa do Mundo de futebol masculino em 2014, o que motivou a construção e a reforma de estádios.

“Temos as arenas, temos a estrutura necessária, e o debate sobre emprego e renda é muito atuante e muito presente”, disse Ferrarezi.

Em 2023, a Copa do Mundo de futebol feminino será realizada na Austrália e na Nova Zelândia. O torneio está agendado para os meses de julho e agosto.

Antes de falar sobre o eventual desembarque do evento no Brasil, Ferrarezi discursou no Rio contra o modelo de torcida única em jogos de clubes no país.

O assunto voltou a ser debatido na capital fluminense após a briga entre organizadas do Flamengo e do Vasco no último fim de semana. O governador Cláudio Castro (PL), contudo, rejeitou na sexta (10) a possibilidade de adotar a torcida única em jogos no estado.

“Desembarco no Rio com um debate que envolve as torcidas, lamento a forma da condução. Não é com torcida única que vamos resolver essa situação no Brasil. Temos posicionamento radicalmente contra essa situação das torcidas únicas”, afirmou Ferrarezi.

Na visão dele, ao restringir a entrada nos estádios, o poder público assumiria uma “incompetência na gestão e na condução do debate”.

“Quando o estado diz que precisa de torcida única, diz que não tem condições de atender a população de modo geral”, avaliou.



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