Situação é de estabilidade desde novembro; a avaliação positiva (ótimo + bom) soma 33,8%, enquanto a negativa (ruim + péssimo) é de 42,6%
Levantamento Paraná Pesquisas divulgado nesta 2ª feira (13.jan.2025) mostra que 50,4% dos eleitores desaprovam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) (eram 51%), enquanto 46,1% aprovam. A situação é de estabilidade desde novembro.
A pesquisa ouviu 2.018 pessoas com 16 anos ou mais em todo o Brasil de 7 a 10 de janeiro de 2025. O intervalo de confiança é de 95%. Já a margem de erro é de 2,2 p.p (pontos percentuais), para mais ou para menos. Eis a íntegra do estudo (PDF – 379 kB).
AVALIAÇÃO
O percentual daqueles que consideram o governo Lula “péssimo” oscilou para cima ante o último levantamento. Foi de 31,3% para 34,2%. Já os que classificam a gestão do petista como “ótima” caiu de 11,7% para 11,1% no mesmo período.
No recorte por região, o Nordeste é a única em que a maior parte aprova o governo Lula. São 51,6% ante os 43,9% que dizem desaprovar. Outros 4,5% dos entrevistados não sabem ou não responderam.
CENÁRIOS PARA 2026
Outro levantamento da Paraná Pesquisas divulgado nesta 2ª feira (13.jan) indica que, se a eleição presidencial fosse hoje, Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível, estariam empatados.
O petista aparece com 34% ante 33,9% do ex-chefe do Executivo. O cenário inclui o nome de Pablo Marçal (PRTB), que anunciou sua intenção de concorrer à Presidência em 2026. O ex-coach recebe parte dos votos da direita (6,1%).
Quando o nome de Marçal não é considerado, Bolsonaro está à frente de Lula numericamente (37,3% contra 34,4%). Os 2, no entanto, estão empatados na margem de erro (de 2,2 pontos percentuais). As percentagens são semelhantes às do levantamento anterior do Paraná Pesquisas, de novembro de 2024. Na época, Bolsonaro aparecia com 37,6% contra 33,6% do petista.
Em um eventual 2º turno entre Lula e Bolsonaro, o ex-presidente está em vantagem. Tem 45,7% ante 42,2% do atual presidente. Sem Bolsonaro, Lula está a frente tanto da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro quanto do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
QUEDA NA POPULARIDADE
Os estudos de aprovação de Lula, divulgados pelas principais empresas de pesquisa do país, indicam que a popularidade do chefe do Executivo caiu desde a posse.
O conjunto dos dados apontam que, apesar de falar em “união e reconstrução”, o presidente não conseguiu romper a polarização e avançar sobre o eleitorado que não votou nele em 2022 (ele foi eleito com 50,90% dos votos). Pior ainda para o petista é que os números mostram que ele perdeu uma parcela do grupo que o elegeu.