Paralisação já dura há 160 dias; perda de receita se dá por projetos que não receberam licença para entrar em operação
![Vista das instalações da Refinaria de Paulínia (Replan), a maior refinaria de petróleo da Petrobras](https://jpimg.com.br/uploads/2022/05/cdg20220503050-750x500.jpg)
A greve do Ibama já está fazendo o Brasil produzir 80 mil barris por dia de petróleo a menos do que poderia, ou R$ 200 milhões em arrecadação de impostos por mês, informou o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), Roberto Ardenghy, em evento promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide). “A greve do Ibama já está durando 160 dias, está impactando muito o setor. Nós começamos com uma redução de 5 a 10 mil barris por dia e batemos na semana passada, na sexta-feira, 80 mil barris por dia….isso dá um impacto de deixar de arrecadar R$ 200 milhões por mês”, informou. Segundo Ardenghy, a perda de receita se dá por projetos que não receberam licença para entrar em operação, e isso tem um efeito que vai ser contínuo até o assunto se resolver, disse o executivo. “Agora com a greve da ANP Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis estamos em uma tempestade perfeita, os dois principais órgãos que regulam o setor estão ou em situação de mobilização ou de greve, e isso é muito sério para a indústria”, ressaltou. Ardenghy informou que o IBP solicitou reunião com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e com a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, para discutir uma solução para o problema. “É preciso que um processo de negociação se instale para evoluir, o setor de óleo e gás vive de licenças, de instalação, de operação e atualização das licenças”, informou.
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*Com informações do Estadão Conteúdo
publicado por Tamyres Sbrile